Tania Mujica nasceu no Peru. Na infância, viveu em um ambiente onde o silêncio era imposto e os vínculos eram limitados. Encontrou nos palcos o primeiro espaço de liberdade e expressão.

Declamava poesias de protesto e, ainda criança, foi reconhecida por sua capacidade de emocionar plateias. Recebeu prêmios como poetisa mirim e, ao sair de casa, levou sua arte para as ruas da América Latina.

Chegou ao Brasil aos 23 anos, com um filho pequeno, sem dinheiro e sem falar português. Nas ruas de São Paulo, transformou o silêncio em arte: tornou-se estátua viva e passou mais de 11 mil horas em presença absoluta.

Suas performances emocionavam e reuniam grandes rodas. Essa vivência deu origem às primeiras palestras, onde começou a compartilhar aprendizados sobre escuta, conexão e presença, trajetória registrada em matérias na mídia e no TEDx “Aprendizados de uma Estátua Viva”.

Líderes começaram a procurá-la para mentorias individuais, em busca de um espaço seguro para conversar sobre os desafios humanos do trabalho. Enquanto aprofundava-se em metodologias de diálogo e cultura relacional, passou a atuar também com equipes e organizações.

Desde então, conduz projetos de grande impacto cultural com empresas, governos e comunidades em contextos de alta complexidade.

Hoje, atua como consultora e palestrante internacional, criadora da abordagem Diálogos que Curam, uma síntese viva de sua trajetória, que transborda no propósito de restaurar, por meio da escuta, da presença e da palavra, a qualidade das relações.